ÁREA CIENTÍFICA BLA
PERIODICIDADE Semestral
SEMESTRES 5º semestre
HORAS TOTAIS 84
HORAS DE CONTACTO 36
TIPOLOGIA Teórico-Prática
ECTS 3
Resumo
Revelar o desconforto e a estranheza que se sente perante esculturas, objetos artísticos que se
apresentam “desadequados” ou revelando problemas em relação ao seu enquadramento/contexto no âmbito do espaço público (p. ex. quando questões funcionais, e, ou de circulação, de visibilidade, da perceção estética, entre outras). Pretende-se sensibilizar o estudante para estas questões e que este compreenda as respetivas problemáticas, incentivando a autonomia a capacidade de intervenção e reformulação e a necessária fundamentação – através da
pesquisa conceção e produção de um projeto específico.
Objetivos da aprendizagem
Sensibilizar para as problemáticas da relação: espaço público/ obras nele existentes. Questões funcionais/ circulação/ visibilidade e da percepção estética;
Conhecer um diversificado e pertinente conjunto de casos específicos: esculturas/ objetos artísticos no espaço público;
Compreender problemáticas inerentes a escalas/ relação de forças presentes no diálogo entre espaço público e esculturas/ objetos artísticos;
Interpretar questões funcionais inerentes à circulação e visibilidade bem como da percepção estética em casos específicos;
Incentivar a autonomia, capacidade de intervenção e fundamentação;
Conhecer e desenvolver modos de pesquisa de informação/ materiais/ recursos/ modos de fazer e transformar, aplicandoos adequadamente na concepção e produção do projeto;
Saber como comunicar e elaborar documentação visual e escrita (dossier/ portfólio) que evidencie conhecimentos e a fundamentação relativa à concepção e produção do projeto (proposta de transformação).
Conteúdos programáticos
De esculturas/ objetos artísticos no espaço público: estudos de caso;
Das interações entre público, equipamentos, esculturas/ objetos artísticos em estudo;
Das escalas, do contexto/ espaço, dos discursos (a relação estética, social, política, cultural das esculturas/objetos artísticos em estudo);
Da funcionalidade, circulação, visibilidade e fruição estética (das esculturas/ objetos artísticos em estudo);
Pesquisa, concepção e produção de um projeto (transformação de um caso referenciado): seleção do tema e contexto, definição de intenções, conceitos e recursos, esboços, maqueta;
Elaboração de um dossier/ portfólio com fundamentação escrita.
Metodologia de ensino
Utilizase uma metodologia combinada entre apresentação e debate de temas suscitados – apoiado pela comunicação de casos concretos (visionamento de imagens, obras reais, documentários com recurso a meios de projeção) – palestras, estudo independente individual e em grupo, visitas a locais específicos do âmbito, sessões práticas em ambiente oficinal.
Método de Avaliação
A avaliação é contínua:
1º Momento: Trabalho (individual ou em grupos) de pesquisa conducente à proposta de transformação de um caso referenciado: 30%.
2º Momento: Produção de projetos (individualmente ou em grupos): 30%.
3º Momento: Apresentação do projeto apoiado por dossier/portfólio com fundamentação escrita: 30%. Participação e assiduidade (tanto a voz participativa, que contribui e apresenta visão própria, assim como o cumprimento com a data limite de entrega dos trabalhos, e pontualidade do estudante, são fatores importantes para a sua avaliação): 10%.
Bibliografia
AAVV (2010). Arte pública e cidadania: novas leituras da Cidade Criativa. Lisboa: Caleidoscópio.
Figueiredo, R. (1998). European sculpture. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Finkelpearl, T. (2001). Dialogues in Public Art, Massachusetts: MIT Press edition.
Kwon, M. (2002). One Place After Another, site specific art and locational identity. London: MIT press. Rodrigues, J. e Pinho, A. (200?). Uns passos da paixão: Escilturas e desenhos. Vila Nova de Cerveira: Associação Cultural Convento de S. Paio.
[S:I.] (1993). Rui Chafes: Sonho e morte. Lisboa: Centro Cultural de Belém.
[S:I.] (2006). Homenage a Chillida. Bilbao: FMGB Guggenheim Bilbao Museoa.