ÁREA CIENTÍFICA AVM
PERIODICIDADE Semestral
SEMESTRES 5º semestre
HORAS TOTAIS 224
HORAS DE CONTACTO 90
TIPOLOGIA Teórico-Prática
ECTS 8


Resumo

No domínio da arte, o vídeo assume um lugar de importância significativa que se pode apresentar de diferentes formas, podendo ser sua forma clássica, ou nas mais variadas formas de
implementação da imagem em movimento contemporânea. Deste reconhecimento, surge a necessidade de dotar o discente do conhecimento aprofundado das ferramentas vídeo, dos
princípios básicos da linguagem cinematográfica, abordar os seus conceitos técnicos fundamentais, estudar o processo de criação vídeo: Pré-produção: ideia, criação, guião, planeamento; Produção: filmagens; Edição: imagem, som; Pós-produção: efeitos, tratamentos de cor, videografismo, compressões e formato final. Trata-se de uma cadeira teórico-prática que procura completar e aprofundar a formação dos alunos no domínio dos meios audiovisuais. Pretende-se essencialmente encorajar os alunos a produzirem trabalhos criativos fazendo-se valer da linguagem audiovisual.

Objetivos da aprendizagem

Deter conhecimentos sobre a evolução do cinema e do vídeo;
Conhecer e saber utilizar a linguagem audiovisual;
Dominar a utilização da câmara de vídeo;
Desenvolver aptidões para a captação e edição de videos.

Conteúdos programáticos

Evolução do cinema até à vídeo arte.
Conceitos fundamentais inerentes ao vídeo como sinal analógico e digital. Vantagens do vídeo digital. Parâmetros técnicos.
A gramática audiovisual. Escala de planos, movimentos de câmara e pontos de vista.
Pré­produção, Produção e Pós­Produção: i) Da ideia ao guião. Elaboração de um storyboard; ii) A técnica da câmara de vídeo. A Profundidade de campo. O Zoom. O uso do tripé; iii) Montagem e Edição. Noções teóricas de ritmo e coerência entre planos.
Estação de Montagem. Software Adobe Premiere.

Metodologia de ensino

São apresentados os conceitos constantes nos conteúdos programáticos, acompanhados da apresentação e discussão de exemplos. Serão também apresentados os fundamentos essenciais para o desenvolvimento de tarefas práticas, sempre que possível a exposição teórica é acompanhada de exercícios práticos ajustados à matéria. Nas atividades de índole empírica pretende­se que os alunos executem atividades e exercícios de forma a aplicarem e aprofundarem conhecimentos adquiridos ao longo das sessões presenciais e que fiquem aptos a conceber produtos audiovisuais.

Método de Avaliação

A avaliação é contínua, individual e assente maioritariamente em trabalhos práticos.

Bibliografia

Ang, T. (2005). Manual de vídeo digital. Lisboa: Editora Civilização.
­Antero, J. (2007). Operações de câmara: Gramática da captação de imagem em movimento. Lisboa: Edições Universitárias Lusófonas.
­Comparato, D. (1993). Da criação ao guião. Lisboa: Pergaminho.
­Delpierre, M., Fleury, M. e Lebron, D. (1988). L’élégance française au cinéma. Paris: Musée de La Mode et du Costume.
­Drate, S. e Salavetz, J. (2010). VFX artistry : a visual tour of how the studios create their magic. Amsterdam: Elsevier: Focal press.
­EI (2002). Encontros da imagem 2002. Guimarães: EI.
Gonzalez, R. C. (2000). Processamento de imagens digitais. São Paulo: Edgard Blücher.
­Millerson, G. (1988). Técnicas da câmara de vídeo. Lisboa: Gradiva.
­Martin, M. (2005). A Linguagem cinematográfica. Lisboa: Dinalivro.