ÁREA CIENTÍFICA DPA
PERIODICIDADE Semestral
SEMESTRES 9º semestre
HORAS TOTAIS 448
HORAS DE CONTACTO 240
TIPOLOGIA Teórico-Prática
ECTS 16


Resumo
Desenvolvimento de programas arquitetónicos em contextos específicos e com grande aproximação a problemáticas de realidades próprias da prática do projeto. Consolidação da articulação com as diferentes especialidades da obra através da inserção e coordenação das mesmas na conceptualização da arquitetura e no desenho de detalhe. Desenvolvimento da proposta arquitetónica até à escala da execução, incluindo a preparação de procedimentos para a construção da edificação.

Objetivos de Aprendizagem
Aplicar de forma operativa, hierarquizada e sintética as competências adquiridas nas demais UC’s, de acordo com a sua natureza complementar e a especificidade do exercício de projeto proposto. Analisar e interpretar de forma crítica um programa funcional de complexidade significativa. Desenvolver a autonomia e responsabilidade da execução de um processo de projeto até à fase de projeto de execução. Prever a integração e gestão dos projetos de especialidades no projeto de arquitetura. Compreender a necessidade da sua compatibilização, assumindo a coordenação enquanto competência do autor do projeto de arquitetura; Elaborar e organizar um processo formal de projeto com todos os trâmites necessários à aprovação legal da sua execução. Dominar a transição de escalas, respondendo e comunicando adequadamente desde as estratégias de integração no território, na comunidade, ao esclarecimento da constituição material, com especial enfoque no detalhe construtivo. Propor sistemas construtivos de acordo com as características formais do projeto, o contexto (físico e cultural) e a sua sustentabilidade. Estabelecer equilíbrio conceptual entre as premissas de ordem morfológica e as de teor antropológico na formalização do projeto. Responder aos quadros legais a que a natureza do exercício de projeto se submete;

Conteúdos Programáticos
A área de intervenção: a reciprocidade de relações entre a área de intervenção e a envolvente; a importância de definição da área de influência; relação exterior/interior – transição do espaço público. O programa: quadros legais de referência; caracterização funcional e programática dos diversos espaços; espaços públicos/semiprivados/privados. Comunicações e circulações: a gradação de privacidade em edifícios públicos; a transição: distribuição e filtragem de utentes; os elementos de transição entre os diversos espaços do projeto e área de intervenção. Caracterização e imagem dos edifícios públicos: a relação entre equipamento e espaço urbano envolvente; o edifício público como catalisador da renovação urbana. A coordenação do projeto geral com as especialidades: definição e interligação das especialidades; as condicionantes dos projetos das especialidades. A construção do edifício público: a pormenorização técnica: definição de detalhes construtivos;

Metodologia de Ensino
A UC assume o formato de atelier (laboratório de arquitetura) onde é desenvolvido um exercício de projeto que consiste numa proposta arquitetónica com programa funcional de significativa complexidade. A metodologia é dividida em duas abordagens distintas: apoio teórico, com recurso à exposição sistematizada dos conteúdos e a exemplos de obras de referência, com semelhante programa e enquadramento legal. Pretende-se também uma demonstração sinóptica da evolução histórica do respetivo programa. Acompanhamento técnico, que consiste no esclarecimento à natureza e requisitos técnicos das peças constituintes de cada fase; exposição de processos profissionais de projeto semelhantes; estudo de projetos de especialidades e análise das suas diferentes hipóteses de compatibilização com o projeto de arquitetura.

Método de Avaliação
O exercício é avaliado em três momentos definidos, que correspondem a outras tantas fases de desenvolvimento dos projetos. O método de avaliação é contínuo, em que o docente afere, aula a aula, o envolvimento e compromisso do estudante com a UC, verificando a progressão da aprendizagem – podendo registar, sessão a sessão, os níveis de aquisição de conhecimentos que os estudantes vão revelando no aprofundamento dos seus projetos. Os momentos de avaliação contemplam a entrega e apresentação individual dos elementos, escalas e informação produzidas pelos estudantes para o efeito. Cada momento de avaliação é acompanhado por um enunciado que enquadra o âmbito e as problemáticas a dar resposta pelos estudantes para a respetiva etapa do exercício.

Bibliografia
Alves, B. (2005). O espaço público urbano: qualidade, avaliação e participação pública. Porto: ESAP. Cota BDC: 711.4 / A 477 e
Deplazes, A. (2010). Construir la arquitectura: del material en bruto al edifício: un manual. Gustavo Gili.
Harper, D. (1981). Diseño, obra y uso. Barcelona: Gustavo Gili. Cota na BDC: 69 / H 257 d
Reid, D.a.G. (1980). Principios de construcción. Barcelona: Gustavo Gili. Cota na BDC: 69 / R 284 p
Schmitt, H., & Heene, A. (2009). Tratado de construcción (8a ed.). Barcelona: Gustavo Gili. Cota na BDC: 69 / 538 t