curso intensivo
PLANEAMENTO DA MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL
programa, plano e ação

Curso Intensivo - Planeamento da Mobilidade Urbana Sustentável. Programa Plano e Ação

  • Paula Teles, Pedro Ribeiro da Silva
  • 27 de Março a 8 de maio 2020
  • 09h00-13h00 e 14h00-18h00
  • 24h
  • Inscrições até 15 de março
  • Local de formação: Porto
  • Inscrição 150€ / Propina 650€
  • 10% de desconto para estudantes das ESG\ Escola Superior Gallaecia, inscritos na Ordem dos Engenheiros e na Ordem dos Arquitectos e membros da Rede Cidades e Vilas de Excelência
  • Número mínimo e máximo de estudantes: 12 a 20
  • Eleitos locais; Técnicos municipais e das administrações regionais e nacionais; Estudantes do ensino superior
Metodologia
  • Durante as sessões serão convidados alguns especialistas da área.
  • Haverá trabalhos de discussão de grupo em sala.
  • Terminará com uma Visita de Estudo à cidade de Pontevedra, Espanha.

1ª Sessão

Mobilidade urbana sustentável
Mobilidade urbana sustentável:
da inseparabilidade da história das cidades e das respetivas mobilidades.

História da mobilidade enquanto história das cidades; Diversidades e Especificidades da mobilidade nas cidades do mundo; Problemas e soluções da mobilidade urbana ao longo da história; As cidades e vilas contemporâneas; Os novos paradigmas da mobilidade; A sustentabilidade em meio urbano; O planeamento e os Planos de Mobilidade Urbana Sustentável, PMUS - SUMP Sustainable Urban Mobility Plan. O financiamento europeu em mobilidade urbana sustentável e a tradução do Portugal 2020. Introdução aos conceitos essenciais, análise de práticas, as componentes setoriais da mobilidade, integração com os planos de uso do solo.

  • Pedro Ribeiro da Silva
  • 27 de março
  • 14h00-18h00

2ª Sessão

Acessibilidades pedonais e universais
Acessibilidades pedonais e universais
O reforço da "caminhabilidade" e da "sociabilidade" no meio urbano e o direito universal ao acesso à cidade e vila.

Condições de caminhabilidade / “Walkability” na cidade e na vila.

O panorama dos padrões de mobilidade, tendências e desafios. Passeios como estruturas de continuidade de percurso. As praças como espaços simbólicos e factuais de sociabilidade. Os interfaces como nós de multimodalidade e a sua importância na rede. Aproximação entre o desenho de passeio e de praças, passeios com zonas de descanso e praças com apelo a modos ativos de estar. O papel da estrutura ecológica urbana nos corredores pedonais e na saúde pública. O Mapa-Minuto e as prescrições médicas para o estímulo do andar a pé. A cidade como Polis - política e democracia. O direito de todos à cidade e o desenho da cidade para todos. Breves noções sobre o DL163/06 de 8 de Agosto e a sua aplicabilidade nos princípios de desenho urbano universal. Planos de Intervenção nas Acessibilidades, método e elaboração. Integração nos planos de mobilidade urbana sustentável. Boas práticas nacionais e internacionais. Análise de casos concretos. Interação com os alunos sobre a situação na sua cidade e vila. Descrição participada de soluções.

  • Paula Teles
  • 28 de março
  • 09h00-13h00

3ª Sessão

A cidade das bicicletas: gramática para o desenho de cidades cicláveis.
A cidade das bicicletas: gramática para o desenho de cidades cicláveis.
Utilização diária da bicicleta na relação casa-trabalho-escola e respetiva adaptação do meio urbano. A cidade que quer também ser rua.

A bicicleta na cidade, seus modos de apropriação do meio urbano. Os movimentos políticos e culturais europeus de imposição da bicicleta como meio essencial de mobilidade em grandes cidades europeias. A bicicleta como bandeira da mutação cultural da cidade contemporânea. Modos de reforço da utilização da bicicleta na cidade e na vila. Estruturação urbanística para a qualidade e segurança da sua circulação. Compatibilidades e incompatibilidades do uso da bicicleta com o entorno urbano e outros modos de mobilidade. O Planeamento da Rede Ciclável Municipal e a sua integração nas restantes redes da mobilidade e nos instrumentos de Planeamento. A malha, pistas e corredores cicláveis e a cidade globalmente ciclável. A bicicleta pública, o bike-sharing, as u-bikes e outros sistemas de partilha. Como iniciar este trabalho numa cidade? Sistemas de apoio à utilização da bicicleta. Desenho das ciclovias e a relação com a hierarquização viária e com as novas políticas dos modos suaves. Medidas de segurança e conforto. Campanhas de aquisição de competências de circulação dos jovens ciclistas na via pública; Medidas de calmia de tráfego, zonas 30 e mobilidade em espaço partilhado. Boas práticas nacionais e internacionais. Análise de casos concretos. Interação com os alunos sobre a situação na sua cidade e vila. Descrição participada de soluções.

  • Paula Teles
  • 3 de abril
  • 14h00-18h00

4ª Sessão

Relação dos planos de mobilidade urbana
Relação dos planos de mobilidade urbana
sustentável com os planos de uso do solo reduzir as distâncias, usos funcionais mistos, dos zonamentos aos eixos urbanos, a relação publico - privada na mobilidade urbana.

Reduzir as necessidades de deslocação na cidade ou vila; Reduzir as distâncias necessárias para aquisição de bens diários; Promover a cidade e vila de usos e funções mistas e compatíveis; Relação dos PMUS com os planos municipais de ordenamento do território - PDM, PU, PP; Definições funcionais a partir dos regulamentos administrativos dos PMOT; O papel do comércio tradicional na cidade sustentável; a economia circular; A pegada ecológica e a pegada carbónica; Os centros comerciais ao ar livre; O financiamento europeu e a tradução do Portugal 2020. Boas-práticas nacionais e internacionais. Análise de casos concretos. Interação com os alunos sobre a situação na sua cidade e vila. Descrição participada de soluções.

  • Pedro Ribeiro da Silva
  • 4 de abril
  • 09h00-13h00

5ª Sessão

O novo sistema jurídico de transportes públicos
O novo sistema jurídico de transportes públicos.
novas autoridades de gestão, novas funções, novo planeamento das redes e sua articulação com a restante estrutura da mobilidade.

A necessidade do planeamento da rede de transportes públicos em todas as cidades e vilas; O papel social do transporte público. Aproveitamento do regime jurídico do serviço público de transporte de passageiros. As novas cidades e vilas e os ajustamentos ao nível da rede de transportes públicos. A bilhética integrada e as tecnologias. A frequência no centro do sucesso da utilização deste modo. O Intermodal como centro da cidade e da vila; os corredores BUS, BRT ou outros e o desenho da cidade. A concorrência orçamental pública entre as infra-estruturas para o automóvel individual e as do TP; Transporte flexível e a pedido; as tendências dos próximos quadros comunitários 2030. Campanhas de cativação de novos clientes.

Serviços gerais de mobilidade em meio urbano
A logística urbana, estações da mobilidade, mobilidade como serviço (mobility-as-a-service) e a gestão do estacionamento na cidade

Novos conceitos de serviços de mobilidade em meio urbano. A exigente articulação entre os vários modos de deslocação. A intermodalidade como determinante na libertação do espaço urbano e na eficiência das deslocações. O conceito MaaS, Mobility-as-a-Service. As miniplataformas logísticas para organização da distribuição dos bens. A gestão do espaço público e a sua relação com o estacionamento. Diferentes políticas de estacionamento, modelos e sua regulamentação.

Boas-práticas nacionais e internacionais. Análise de casos concretos. Interação com os alunos sobre a situação na sua cidade e vila. Descrição participada de soluções.

  • Paula Teles
  • 17 de abril
  • 14h00-18h00

6ª Sessão

O desenho urbano e a mobilidade urbana sustentável
O desenho urbano e a mobilidade urbana sustentável.
O desenho urbano como indutor de modos suaves e ativos; a qualificação urbana; a utilização dos materiais autóctones; a acupuntura urbana e o urbanismo tático.

Qualificação do ambiente urbano; O desenho urbano como fator indutor dos modos suaves e ativos através do conforto, segurança e atratibilidade; A rua como o elemento urbano de referência para a cidade e vila sustentável; O papel do património edificado e da morfologia urbana; A transformação das infraestruturas viárias intrusivas em canais de modos suaves e ativos; Os elementos naturais em meio urbano; A redução dos poluentes atmosféricos; A eliminação dos paradoxos e concorrências desleais entre modos de transporte; Novos perfis humanos para velhas ruas urbanas; Eventos que transformam o imaginário de ruas e avenidas; Boas práticas nacionais e internacionais; Análise de casos concretos. Interação com os alunos sobre a situação na sua cidade e vila. Descrição participada de soluções.

  • Pedro Ribeiro da Silva
  • 18 de abril
  • 09h00-13h00

Visita de estudo

Visita de estudo à cidade de Pontevedra, Espanha
  • Paula Teles e Pedro Ribeiro da Silva
  • 8 de maio